Com tanta equipe interessante no Brasil, torcer para uma só pode ser prejudicial à saúde. Confira outras sugestões que podem ser úteis.

Primeira-dama? Papa? Ditador? O que mudou desde o Mundial da África do Sul.

A maldição do “Lepo Lepo” pode alcançar novos níveis de irritação.

Não bastasse assistir aos brasileiros, como Neymar e Daniel Alves, comemorarem os gols mais importantes de suas carreiras com uma dancinha ridícula, agora, a comemoração pode ganhar adeptos no estrangeiro.

Em visita a uma comunidade carente na Rocinha, após aula de capoeira, alguns moradores ensinaram a coreografia do tal “Lepo Lepo” para os atacantes Danny Welbeck e Daniel Sturridge.

O Brasil é pródigo em inventar e exportar comemorações ridículas não é de hoje. Bebeto eternizou o balanço dos braços para representar o nascimento do filho na Copa de 1994, em gesto irritante que se repete no mundo todo.

Também não me recordo de ninguém antes de Alexandre Pato comemorar com um coraçãozinho a cada gol marcado. Pelo menos ele parou. A comemoração continua… eterna.

Só nos resta torcer para Welbeck e Sturridge lembrarem de outros ritmos na hora de celebrar, como Rolling Stones ou Sex Pistols.

Gustavo Oliveira/Futura Press/Folhapress

Primeiro, os alemães malandramente lançaram a camisa 2 inspirada no uniforme do Flamengo, time de maior torcida no Brasil e sempre associado ao Maracanã, palco da final da Copa.

Agora, Schweinsteiger e cia. resolveram fazer uma média com os baianos. Isso porque os tricampeões causaram um verdadeiro rebuliço na Vila de Santo André, em Santa Cruz Cabrália. Para levantarem seu QG na região, derrubaram vegetação nativa, fecharam ruas etc.

Agora, para se redimirem, receberam índios, dançaram, tiraram “selfies” com os locais e vestiram literalmente a camisa. Membros da delegação usavam uma camisa da seleção com os dizeres “feliz por estar aqui”, na frente, e “obrigado Bahia” (sem vírgula mesmo), às costas.

No corpo a corpo, já são candidatos ao título.

Fotos Fabio Victor/Folhapress

Quase não se fala em outra coisa. Com a seleção brasileira com poucos problemas, a grande discussão nos bares das esquinas espalhadas pelo país (menos em Brasília, que não tem esquina) é sobre quem será a musa da Copa em 2014. E parece que o debate despertou a musa do Mundial de 2010: a paraguaia Larissa Riquelme.

Com o Paraguai fora da Copa, muitos acreditavam que a musa não viria ao Brasil. Mas, pela foto que ela colocou no Instagram, ela já adotou outro time. Na imagem, a modelo também avisou que está com a “agenda apertada”, mas não descartou ainda uma visita ao país.

Instagram/Reprodução

Conhecida apenas localmente antes do Mundial, Larissa ganhou páginas de jornais no mundo inteiro ao mostrar toda a sua paixão pela surpreendente seleção paraguaia na Copa da África do Sul. A paixão e o porta-celular.

Após o Mundial, a musa virou capa de revistas masculinas, ganhou programas na TV e faz vários trabalhos como modelo, principalmente na América do Sul. Sua torcida pela seleção também rendeu frutos: casou-se com Jony Fabbro, jogador de dupla nacionalidade (argentina e paraguaia) que pertence ao Cerro Porteño (time de Larissa), mas está emprestado ao River Plate.

Jorge Saenz – 24.jun.2010/Associated Press

Confira quem é o tampinha e o gigante da Copa de 2014.

Vários estabelecimentos começaram a adotar placas bilíngues sedentos pelos dólares dos turistas que estão chegando.

No afã de conquistar os visitantes, alguns exageram e cometem alguns erros na tradução. Nas redes sociais, as placas com os pequenos equívocos estão pululando. Várias devem ser falsas, mas não deixam de ser engraçadas. Como na placa que traduz pão com frios para “bread with cold”. Estaria o pão com resfriado?

Está ficando comum também nas redes sociais as placas oficiais da Fifa com traduções engraçadas (como na imagem abaixo). Você também pode criar (e compartilhar) a sua própria placa usando aplicativos como esse: http://apolinariopassos.com.br/placascopa/. Divirta-se

Ainda não sabemos o que nos aguarda nesta Copa: Neymar com novo visual? David Luiz alisado? Seja como for, a turma-2014 vai ter que se esforçar para entrar nessa galeria.

Enquanto se discute se Gisele Bündchen vai ou não entregar a taça para o campeão no Brasil, a Kia, patrocinadora da Copa, resolveu usar outra topmodel brasileira para estrelar um comercial sobre o Mundial nos EUA: a baiana Adriana Lima.

Youtube/Reprodução

Num carro da montadora, Adriana interrompe um treino de futebol americano com um modelito preto, justo e curto, e uma bola oficial da Copa na mão.

Enquanto os brucutus olham embasbacados para a moça, ela diz que, no país dela, futebol é com os pés. E chuta a bola. No fim, o  slogan da montadora: por um mês, vamos todos ser fãs de futebol.

Adriana Lima já roubou a cena na entrega da última Bola de Ouro, quando palpitou que a Suíça seria a adversária do Brasil na Copa, para a alegria da plateia em Zurique.

Assista ao vídeo:

Confira algumas das discussões que estarão mais presentes na mesa do bar, a bordo do táxi ou na fila do cinema nas próximas semanas.