Mas, para a Fifa, Fred teve uma Copa muito boa. De acordo com um índice publicado pela entidade, a média do camisa 9 brasileiro foi de 8,88. Em seis partidas (não esteve em campo contra a Holanda), Fred ficou em campo durante 471 minutos, nos quais conseguiu fazer 1 gol, contra Camarões, em cruzamento de David Luiz que o atacante completou de cabeça, sem goleiro.

Thomas Eisenhuth – 8.jul.2014/Efe

Confira o desempenho de cinco jogadores que ficaram abaixo de Fred… só para a Fifa:

– Götze (Alemanha) – Alternativa do banco, jogou 258 min, bem menos que Fred, mas fez dois gols (incluindo o belo arremate que deu o título à Alemanha). Nota: 8.63;

– Schürrle (Alemanha) – Reserva da Alemanha, fez 3 gols em 244 minutos, cerca de 1 em cada 81 minutos. Entrou na final e foi autor do cruzamento que acabou no gol do título. Talvez a Fifa não tenha dado valor aos dois gols contra o Brasil no segundo tempo (café com leite). Nota: 8,87;

– Klose (Alemanha) – Mais um que não era titular absoluto, o que não o impediu de fazer mais gols que Fred (2 em 280 minutos) na Copa. De quebra, bateu Ronaldo como maior artilheiro dos Mundiais. Nota: 8,65;

– Dempsey (EUA) – O meia-atacante norte-americano fez o gol mais rápido da Copa, contra Gana. Fez 2 gols em 4 jogos, nos quais atuou em 387 minutos. Nota: 8,28;

– Campbell (Costa Rica) – Ao lado de Bryan Ruiz e do goleiro Navas, foi o grande destaque da seleção surpresa da Copa. Fez um belo gol, deu uma assistência e foi fundamental para sua seleção em 415 minutos. Também converteu um pênalti na classificação contra a Grécia. Nota: 7,53 (ah, a nota de Bryan Ruiz, 8,82, também é menor que a de Fred).

Fred também ficou à frente de outros atacantes, como Suárez (2 gols), Jackson Martínez (2 gols), Balotelli e Dzeko, um gol cada um, para citar alguns. Talvez os critérios da Fifa avaliem bigode, sorriso ou atuação (como ator, Fred conseguiu um pênalti na estreia).

ACABOU, ACABOU!

Com esse post também aproveito para encerrar as atividades do blog “Copa e Cozinha”, criado como uma extensão da página homônima do jornal, que tratava (ou tentava tratar) com bom humor as notícias da Copa. Agradeço principalmente a Livia Marra, guru on-line, e Marcelo Pliger, designer por trás da maioria das páginas impressas.

Via Twitter, o primeiro alvo do principal goleador da Copa de 1986 foi o atacante Fred: “Fred está no banco. Dúvida se nós veremos uma grande redução de sua movimentação”, brincou.

Comentarista da rede de TV inglesa BBC, Lineker é bem atuante nas redes sociais, e nunca perde a oportunidade de detonar um atacante. Mas, no jogo do Brasil, sobrou para o time todo. “Nunca vi um time tão vulnerável a um contra-ataque como este do Brasil. É bom de observar, a menos que você seja brasileiro”, comentou já com o placar favorável aos holandeses.

Twitter/Reprodução

Para completar, sobrou para David Luiz, que vinha sendo elogiado por muitos antes da semifinal contra a Alemanha. “Brasil joga como uma equipe amadora e, sinto muito PSG, mas David Luiz não é um zagueiro e nunca será.”

Além de artilheiro em 1986, Lineker também é conhecido por ter feito a maior cagada da história das Copas… literalmente, em 1990. Confira o vídeo.

Assista ao vídeo:

Tudo bem. Nesta hora vale se agarrar a qualquer coisa para apagar a imagem dos 7 a 1 do Mineirão, o “Mineiratz”. Reveja então o gol de malabares marcado em maio deste ano pelo serelepe Bruno Xavier, no qual ele dá chapéu em dois jogadores, no goleiro e faz o gol de peito sem deixar a bola pingar no gramado, digo, na areia. Esse nem Klose faria… ou Müller… ou Khedira… ou Kroos… ou Schürrle.

Assista ao vídeo:

E nunca é demais lembrar (principalmente nos dias de hoje): O Brasil tem 13 títulos mundiais no futebol de areia, quatro deles desde que a Fifa passou a organizar o torneio (nenhum na Arena das Dunas). Já os alemães nunca chegaram na final, nunca, nunca, nunca.

Ex-colega de Messi e Neymar no Barcelona, o atacante deve ter mais chances no time de Londres do que na equipe catalã.

Sem revelar valores, o site oficial do Arsenal já postou foto do jogador e uma nota com vários números do novo atleta: fez 88 jogos no Barcelona, com 39 gols em 3 temporadas.

Quem já deu as boas-vindas ao novo amigo foi o atacante alemão Podolski (que não fez gol contra o Brasil, porque não jogou), que já postou uma foto de Sánchez com a camisa do Arsenal. Podolski está concentrado com a seleção germânica para fazer a final da Copa, contra a Argentina, domingo, no Maracanã.

Na Copa do Mundo, Sánchez fez o primeiro e o último gol chileno do Mundial,  contra Austrália e Brasil, respectivamente. Foi mais do que qualquer jogador inglês.

Reprodução/Instagram

Porém, Luciana Gimenez ficou indignada com as brincadeiras associadas a Mick (com quem tem um filho, que também estava no estádio) e resolveu sair em defesa do astro.

“Agora é responsabilidade do Mick, que faz sucesso há 50 anos, lota shows, um cara do BEM, meu amigo e PAI do meu filho, de 15 anos, que está sofrendo cyber bullying”, reclamou a apresentadora brasileira, que está em Nova York.

“Como mãe, gostaria de falar a vocês, que fazem esse tipo de bullying, que pensem antes, pois apesar de parecer só um mito, o Mick é uma pessoa igual a todos nós, e não merece ser tratado assim pelos brasileiro”, completou.

Jean Catuffe/Getty Images

Mas o tiro saiu pela culatra. Apesar de mais de 2.000 curtidas, várias pessoas resolveram criticar o post de Luciana e sua falta de humor em relação ao “pé gelado” Jagger. “E pé frio é bullying”, disse um; “É bullying só porque é filho de Mick? Acontece com nós, pobres mortais, e consideramos brincadeira, boba”, comentou outro; “Que comentário imbecil”, postou um terceiro.

Se é amiga de Mick, talvez Luciana devesse aceitar melhor a brincadeira e pedir para Mick começar a acompanhar o Brasil com moderação, até ganhar a confiança… Talvez uma Copa América primeiro, ou um Mundial sub-17. Se tudo correr bem, aí sim, vai para a Copa (mas na primeira fase, quando o resultado pode ser revertido). Aliás, é bem possível que Mick aceite melhor a piada do que a própria Luciana.

O publicitário e sua trupe criaram a campanha #somostodosneymar, que disponibiliza uma máscara do camisa 10 para download e convoca os torcedores a usarem a mesma na hora da semifinal.

Mas este blog prefere prestigiar quem está lá. Portanto lançamos a contracampanha #ninguemquerserjo. Seja diferente, ouse, apoie Jô, o centroavante reserva do Brasil e principal candidato a herói mais improvável da semifinal (pior que está, ele não fica).

Nederland é só o nome do país, Holanda, em sua língua pátria. E está gravado nas costas das camisas de treino da Laranja Mecânica. É como ver o David Luiz treinando com uma camisa com o nome Brasil às costas.

Mas após o aquecimento holandês, Adriana, que apresentava parte do pré-jogo, na Arena Fonte Nova, em Salvador, não teve dúvidas ao avistar Robben pelo corredor com a camisa de treino: “Taí o Nederland, holandês também bravo e guerreiro [?!?] indo se trocar no vestiário para voltar para a partida”.

Ainda bem que não passaram três ou quatro jogadores juntos, se não poderiam ser confundidos com os irmãos Nederland, da grande família “brava e guerreira”. Confira o vídeo.

Assista ao vídeo: